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Encerramento da Novena: Caminhar como Igreja sob a luz de Pentecostes

Na Basílica Histórica, encerramento da Novena de Pentecostes reforça que o Espírito Santo age no hoje da Igreja

Escrito por Luciana Gianesini

06 JUN 2025 - 19H23 (Atualizada em 06 JUN 2025 - 20H27)

A noite desta sexta-feira, 6 de junho, foi marcada pela celebração do 9º e último dia da Novena de Pentecostes, realizada às 19h na Basílica Histórica de Aparecida.

Presidida pelo padre Guilherme Dias Viana, C.Ss.R. e conduzida pelo diácono Pablo Vinicius, C.Ss.R., a celebração teve como tema “Caminhar como Igreja sob a luz de Pentecostes” e convidou os fiéis a refletirem sobre essa atitude tão essencial na vida cristã.

Logo no início da reflexão, padre Guilherme ajudou a comunidade a compreender que o temor de Deus não é medo, mas amor reverente. É a atitude de quem reconhece que Deus é grande, santo, presente — e que, por isso mesmo, deseja viver perto d’Ele com respeito, confiança e obediência.

Ao falar sobre o Pentecostes, o padre explicou que essa solenidade não é apenas uma recordação do que aconteceu há dois mil anos, no Cenáculo com Maria e os apóstolos.

“Celebrar Pentecostes é reviver aquele momento como se a gente estivesse lá. Não é um fato do passado: é algo que acontece hoje, aqui, na nossa história, porque o Espírito Santo continua sendo derramado sobre nós.

Segundo ele, cada celebração litúrgica é um lugar de encontro com o mistério de Cristo e uma ocasião concreta para acolher o Espírito de Deus em nossa vida.

“Não existe um só instante, depois de Pentecostes, em que o Espírito Santo não esteja presente na Igreja e na vida dos discípulos de Jesus. Ele veio para ficar conosco.” Pe. Guilherme Dias Viana, C.Ss.R., missionário redentorista

A reflexão também trouxe um ensinamento importante sobre quem é o Espírito Santo:

“Ele não é uma energia ou um símbolo, como o fogo ou a pomba que usamos para representá-lo. O Espírito Santo é alguém: a terceira pessoa da Trindade. É Deus como o Pai e o Filho.

Padre Guilherme explicou que é o Espírito quem nos santifica, fortalece e conduz no caminho do bem.

“Ele consola, ilumina, dá coragem. Ele ajuda a Igreja a viver sua missão e nos impulsiona a testemunhar Jesus com firmeza e alegria.”

Inspirado pela atitude dos apóstolos, antes e depois do Pentecostes, o padre também incentivou a comunidade a se abrir à ação do Espírito:

“Nós precisamos ser amigos do Espírito Santo. Falar com Ele, pedir ajuda, confiar. Ele não nos abandona. Jesus prometeu: ‘Não vou deixar vocês sozinhos’. E cumpriu.

Ao final da reflexão, deixou um desejo a todos:

“Que esse Pentecostes seja também o nosso. Que a gente viva a alegria de ser cheio dos dons do Espírito e tenha força para testemunhar Jesus em casa, no trabalho, na vida.”

A celebração foi concluída com a oração de Santo Agostinho, que resume o anseio de uma alma que deseja ser habitada por Deus:

“Sem o Espírito Santo, não conseguimos fazer nada que agrade a Deus. Mas com Ele, tudo se torna mais fácil, mais leve, mais doce.” Santo Agostinho

Reveja a celebração:

📌 Para rezar novamente a novena e acessar mais conteúdos, visite:

a12.com/pentecostes🔥 


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